A doença do ódio no Brasil foi comemorada com o roubo do verde e amarelo para vestir o fascismo de patriotismo entreguista e genocida.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promoveu o 7 de setembro mais vergonhoso da história do Brasil. A data que sempre é lembrada como momento de valorização dos símbolos nacionais, do seu povo e da constituição, foi usado nesse 2021 para exaltar e fantasiar o fascismo como sendo a solução política para a forma deprimente e incompetente que o governo Bolsonaro gerencia o Brasil.
O aproveitamento ao 7 de setembro foi tão mesquinho que dividiu parte do seu povo que passou o dia de guerra nas redes sociais e pelas ruas do Brasil, com tentativas de negacionistas bolsonaristas de invadir órgãos públicos como foi o Ministério da Saúde, que segundo os próprios loucos invasores, "para quebrar vacinas" e do Supremo Tribunal Federal (STF) que sofreu mais de 20 tentativas.
Nas ruas do país a população enganada vestida com o roubado verde e amarelo, defendendo símbolos do império e pautas de ódio de cunho fascistas como o fim das politicas sociais, tipo o Bolsa Família, do Sistema Único de Saúde (SUS), educação básica, média e superior gratuita, volta do Ai5, prisão e morte de ministros do STF, fechamento da Câmara e do Senado Federal, privatização da Petrobras, banco do Brasil, Caixa Econômica e dos correios.
Para encerra o dia o presidente Bolsonaro fez discursos criminosos e golpistas em Brasília e Rio de Janeiro, incentivando a violência da população junto aos poderes da república. Toda a quebradeira registrada no 7 de setembro foi protagonizada com antecedência em vídeos de ameaças e premiação financeira para quem matar um dos ministros do STF postados em redes sociais e grupos de mensageiros como Whatsapp, Telegram e Signal.
Tudo isso aconteceu e tem acontecido com as pessoas que pensam e questionam a falta de capacidade de Bolsonaro de administrar o Brasil que ele quebrou em menos de três anos e a confirmação é o sofrimento do povo com a volta da inflação, com a alta e descontrole dos combustíveis, alta da energia e volta do racionamento e apagão por falta de planejamento, com 14 milhões de desempregados, com 20% da população passando fome, com 60% da população comendo muito ruim, criminalização dos trabalhadores, uma politica econômica desastrosa que fechou uma multinacional no país a cada três meses e sucateou a indústria nacional.
Grito dos Excluídos e Fora Bolsonaro
No dia 7 aconteceu paralelamente ao atos golpistas e antidemocrático o “Grito dos Excluídos” que é realizado anualmente pela Igreja Católicas e movimentos sociais que foi acompanhado de um “Fora Bolsonaro” durante o dia e a noite um panelaço em todas as capitais do Brasil.
![Bolsonaro promove o 7 de setembro mais vergonhoso da história do Brasil](/images/oito/2021/7-setembro-forabolsonaro.jpg)
Câmara e Senado reagem de forma passiva
A quarta-feira, 08/09, amanheceu com o mercado financeiro fugindo do Brasil que resultou na baixa da bolsa de valores e alta do dólar que deve seguir sem controle e junto a alta dos combustíveis e dos seus derivados a qualquer momento.
O primeiro a se pronunciar em uma fala tímida, mas repleta de afirmações de não pactuar com discurso golpista e antidemocrático, foi o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
"É hora de dar um basta a essa escalada, em um infinito looping negativo", afirmou, dizendo também que "bravatas em redes sociais, vídeos e um eterno palanque deixaram de ser um elemento virtual e passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade".
"Vale lembrar que temos a nossa Constituição, que jamais será rasgada. O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022. Com as urnas eletrônicas. São nas cabines eleitorais, com sigilo e segurança, que o povo expressa sua soberania."
O presidente do senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cancelou toda a agenda do senado até semana que vem e disse que o Brasil vive um momento delicado e que só o dialogo pode promover o equilíbrio da república novamente.
"Nós vivemos em um país em crise. Uma crise real. De fome e de miséria que bate à porta dos brasileiros, sacrificando a dignidade das pessoas. De inflação com a perda do poder de compra dos brasileiros, as coisas estão mais caras. A crise do desemprego, a crise energética, a crise hídrica. Uma pandemia que entristeceu muito o país (...) A solução não está no autoritarismo, não está nos arroubos antidemocráticos, não está em questionar a democracia. A solução está na maturidade política dos poderes constituídos de buscar convergências para aquilo que interessa aos brasileiros."
STF reage de forma dura
![Bolsonaro promove o 7 de setembro mais vergonhoso da história do Brasil](/images/oito/2021/7-setembro-fux.jpg)
“ninguém, ninguém fechará essa corte”.
Ele respondeu às ameaças de Bolsonaro de descumprir decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes, Fux alertou que, se o presidente da República realmente ignorar medidas impostas contra ele e a União, estará cometendo “crime de responsabilidade e que o destino é impeachment”.
O presidente do Supremo disse ainda que a Corte não tolerará “ameaças às autoridades e suas decisões”.
Fux elogiou o trabalho dos militares e da segurança que evitaram várias tentativas de depredação do STF e defendeu as liberdades de reunião e expressão, mas alertou para o discurso de “falsos profetas”.
Até quando o povo brasileiro vai aguentar o governo Bolsonaro que não tem compromisso nenhum com o país? E você o que acha de tudo isso?
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