Os três senadores petistas na comissão do impeachment - Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ) e José Pimentel (CE) - estudam a possibilidade de deixar o colegiado antes da votação do relatório em prevista para o próximo dia 12/05.
A ideia dos parlamentares seria exaurir a capacidade do contraponto, mas, na undécima hora, deixariam a comissão para não legitimar o golpe contra a presidente Dilma Rousseff.
Antes da instalação formal da comissão no Senado, o Blog do Esmael questionou a “legitimação” pelo PT desse ‘tribunal de exceção’ cujo resultado resultado final já é conhecido antes mesmo do julgamento.
A participação dos senadores petista na referida comissão têm sido brilhante e eles conseguiram até aqui cumprir o papel de denunciar a farsa e o golpe contra a presidente da República.
Como diz o senador Roberto Requião (PMDB-PR), o trabalhado do PT no Senado foi “magnífico” e do ministro José Eduardo Cardozo “espetacular”. Segundo o peemedebista, eles até conseguiram convencer os parlamentares que Dilma não cometeu crime de responsabilidade, mas, entretanto, os senadores já negociaram antes o voto pelo impeachment.
“O ministro Cardozo está fazendo um trabalho excepcional de convencimento dos senadores, mas o voto dos mesmos já está negociado”, ironizou Requião.
A lucidez muda votos do impeachment? pic.twitter.com/UvqhnGWQIh
— Roberto Requião (@requiaopmdb) 30 de abril de 2016
Paralelamente, Dilma busca o timing certo para anunciar antecipação da eleição presidencial para outubro. Há, porém, resistência do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que tende diluir-se com a contagem regressiva para o golpe.
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