A quinta-feira, 12/05, começa com uma proposta de governo não reconhecido oficialmente pelas urnas, maioria brasileira e comunidade internacional. A verdade é que tempos piores já vivemos e essa geração bolsominions de longe sabe o que é crise, afinal o Brasil já passou pela exploração dos portugueses, da direita conservadora até 2002, acredite ser adolescente no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, FHC, (1994-2002), não era fácil, principalmente para quem era de periferia ou precisava acessar serviços básicos como saúde, educação ou infraestrutura, já que na época o país quebrou três vezes entre os anos de 1996 a 2002.

O resultado da votação do Impeachment de hoje que começou ontem, 11/05, às 10h, no Senado Federal que teve como placar 55 senadores a favor do afastamento da presidenta Dilma Rousseff (PT), contra 22 desfavoráveis, mostra em letras garrafais que um “golpe de estado” continua sendo uma das praticas mais comuns do capitalismo, afinal a promessa de redução de direitos e ampliação dos deveres vai mostrar muito em breve para os “alienados midiáticos e para os analfabetos políticos funcionais” que a coisa é bem mais obscura do que se possa imaginar, pena que o trabalhador comum é que vai sentir seus efeitos mais a frente (porteiros, domesticas, guardas, metalúrgicos, professores, vendedores, corretores de imóveis e etc), por que o capital não perdoa e a briga no final de tudo isso é pelo lucro.

Os senadores apesar de terem um discurso mais culto e moderado, assinaram a saída da presidenta baseado em uma proposta de crime que nos autos da justiça não tem validade, porém o Supremo Tribunal Federal, STF, mesmo sabendo disso tudo, apoia o golpe ao se omitir e garantir algo em seu favor próprio, a pergunta seria, o que o STF quer mesmo da democracia?

Quem faz a hora não espera acontecer

Temeres

O golpista vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), chega a governabilidade com um pacote do capeta, no primeiro dia já encaminha para o congresso 3 medidas provisórias de redução de direitos ou você não acha que reduzir ministérios não significa reduzir serviços públicos? Nessa redução de serviços públicos quem sempre fica desassistido são os que têm menos.

A maquina proposta por Temer ainda promete reduzir os investimentos que a educação vinha recebendo gradativamente, mas as promessas do plano plutocrata “Ponte para o futuro” é o fim do Piso Nacional dos Professores, de abertura da iniciativa privada no ensino fundamental e médio, privatizar tudo que puder, cortar o Minha Casa Minha Vida, Projovem, Prouni, Fies e o Bolsa Família (programa mais perseguido pelas elites que acham que o nordeste é o quintal deles e mais beneficiado).

Apesar de toda essa “obscura democracia” torcer contra não fará bem, até por que o Temer não é nenhuma fadinha com uma varinha mágica para resolver todos os problemas, e as promessas de corte e mais corte, mas que na verdade é redução de politicas publicas e serviços básico para os que têm menos, ou você acredita que um vice-presidente que dá um golpe com apoio do capital financeiro ao ponto de trocar favores milionários com parlamentares vai fazer governo para rico pagar a conta? Você acredita mesmo nisso? A perspectiva é que a xenofobia divida ainda mais as classes e os seguidores doentes mentais da ditadura, Ustra e Bolsonaro, acreditam mesmo que a raça predominante no Brasil precisa mudar e começar a ter as mesmas características que Adolfo Hitler acreditava ser perfeita para o mundo (berço rico, olhos claros, branco e com milhões).

Só sei que a luta continua de cabeça erguida e momentos piores a democracia já viveu e se recuperou, mesmo com sequelas é preciso continuar mobilizando sindicatos, movimentos sociais e entidades internacionais, para que os direitos básicos dos brasileiros não sejam somente respirar, comer e trabalhar.