Tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 1877/07, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), que prevê a substituição de sacolas plásticas utilizadas em supermercados por recipientes de plástico biodegradável.
A proposição visa amenizar os prejuízos ambientais causados pelo excesso de material plástico em circulação no País. A maior parte dessas, segundo órgãos ambientais, acabam indo parar em mananciais, rios e outras área de preservação ambiental. A proposta tramita apensada ao PL nº 612/07, que dispõe, entre outros aspectos, da substituição das sacolas plásticas.
Guimarães alerta para os danos ambientais causados pelo uso excessivo dos sacos plásticos, além dos transtornos urbanos. “Os prejuízos são incalculáveis, uma vez que essas sacolas contribuem fortemente para a obstrução das galerias pluviais, que provocam enchentes em áreas urbanas, desabrigando centenas de famílias. Com isso, o poder público acaba sendo onerado, com ações emergenciais, para reabrigar essas famílias, além de promover programas de prevenção de doenças”, justiçou o parlamentar.
O petista alerta para o agravamento da degradação ambiental e sugere a adoção imediata de medidas que reduzam a intervenção humana no meio ambiente. “A situação vem se agravando e é imprescindível a adoção de medidas urgentes para frear o consumo desse material de forma a contribuir com a preservação e conservação não apenas de rios, lagoas e mangues, mas também dos centros urbanos”, disse. Guimarães sugere ainda que o País adote medidas semelhante às utilizadas em outras partes do mundo, que cobram pelo uso das sacolas plásticas, como mecanismo de redução do consumo.
Dados - Segundo informações da empresa fabricante dessas embalagens, aproximadamente 600 toneladas de embalagens plásticas com este conceito foram fabricadas e distribuídas no Brasil somente entre 2003 a 2007. O projeto aguarda apreciação da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Guimarães integra o colegiado.
Comentários
É um material visto como inimigo pela maior parte da população, mas quando vemos garrafas de PET ou sacolas de PE boiando no Tiête, será que a culpa é dos plásticos? Já existem aditivos que transformam os materiais em biodegradáveis e que segundo os fabricantes de sacolas faz o material se decompor em 18 meses, então porque não conferir a veracidade desta informação e obrigar a mudança para plásticos biodegradáveis ao invés de proibir, e eliminar o emprego de vários trabalhadores que fabricam essas embalagens?Não seria mais interessante investir em um plano eficaz de educação e concientização Nacional para a população do que culpar os materiais e até mesmo o lixo, por estarem boiando nos rios e causando PREJUÍZOS PARA OS COFRES PÚBLICOS? Será que a boa educação não minimizaria uma série de outros problemas?
Os primeiros, porque venderão mais sacolas de lixo. O supermercados, pela economia gerada e aumento no faturamento. NÃO MAIS COMPRANDO SACOLAS PLÁSTICAS E AINDA VENDENDO SACOLAS DE PAPEL E SACOS DE LIXO.
MAIS TERRA DA AGRICULTURA OCUPADA COM EUCALIPTO PARA PRODUZIR SACOS DE PAPEL.
EM QUAL EMBALAGEM COLOCAREMOS O LIXO MOLHADO?
MEUS PARABÉNS PELO GOLPE DE MARKETING.
Sempre fui consciente e levei caixas plásticas para diminuir o consumo de sacos plásticos, porém certos produtos devem ser embalados para evitar derramamento ou estourar a embalagem, como ontem aconteceu de estourar o iogurte que comprei. Além disso, o mês passado paguei R$9,00 pelo saco de lixo e este mês estava R$17,00, ou seja, isso não tem nada a ver com meio ambiente mas sim com o lucro que os supermercados terão.
A intenção não é conscientizar a população, mas sim transferir os gastos do supermercado para o povo.