O manifesto deverá repudiar os que estão explorando a religiosidade popular com objetivos eleitoreiros. Essa exploração é considera desrespeitosa e ofensiva às diferentes religiões. Já a tentativa de estabelecer e disseminar o ódio entre as comunidades religiosas é apontada como um crime, porque viola a tradição de tolerância do povo brasileiro.
O documento da campanha governista deverá ainda acusar a oposição de espalhar mentiras e denúncias infundadas para confundir o debate político. E convocará os militantes a combater as onda de boatos que o presidente do PT, José Eduardo Dutra, qualificou como “guerra suja” contra Dilma Rousseff.

“Vamos chamar a militância para repelir esta verdadeira guerra suja que está sendo feita por alguns setores”, anunciou Dutra. Ele disse também que pedirá à Polícia Federal que investigue a origem de um panfleto com ataques a Dilma, distribuído quarta-feira durante encontro de Serra com aliados, em Brasília.

Em Belo Horizonte, a candidata petista visitou ontem a capela de Nossa Senhora de Fátima, no Mercado Central. Cercada por seminaristas e padres de quatro congregações, Dilma criticou o que chamou de “campanha clandestina” sobre supostas convicções suas a respeito do aborto.

“Eu tive um encontro com lideranças católicas aqui nessa capela. Tivemos uma conversa que calou fundo no meu coração, diante da campanha que tem sido feita contra mim, meio clandestina, em que a pessoa que acusa não se apresenta”, disse a candidata. E repetiu: "Pessoalmente, sou contra o aborto. Até porque seria muito estranho, no momento em que meu neto acabou de nascer, eu defender o aborto. O aborto é uma violência contra a mulher”.

Fonte: Brasília Confidencial.