Com o novo pacote o IOF nas transações de crédito para pessoa física baixou de 2,5% para 1,5% ao ano. O IPI dos carros nacionais com mil cilindradas (1.0) teve alíquota reduzida de 7% para zero e os carros de 1.000 a 2.000 cilindradas (1.0 a 2.0) tem nova alíquota conforme o tipo de combustível. Os movidos a gasolina a redução foi de 13% para 6,5% e os a álcool/flex, de 11% para 5,5%. Para os veículos comerciais leves a redução também leva em conta o tipo de combustível: gasolina – redução de 4% para 1%; álcool/flex – queda de 4% para 1%. Em relação aos veículos importados (fora do Mercosul e México) os carros até mil cilindradas (1.0) tiveram queda de 37% para 30%; os de mil cilindradas até duas mil cilindradas (1.0 a 2.0) álcool/flex – redução de 41% para 35,5%; de mil cilindradas a duas mil cilindradas (1.0 a 2.0) gasolina – 43% para 36,5% e veículos utilitários – de 34% para 31%.

"O setor não demitiu até agora, mas já ameaçava dar férias coletivas. Para evitar que isso acontecesse decidimos adotar medidas", disse o ministro que participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para explicar as novas regras de cálculo da poupança.

O governo espera ainda que os automóveis tenham desconto no preço de tabela, que pode chegar a 2,5%. Os bancos, públicos e privados, prometeram aumentar o volume de crédito, o número de parcelas e, também, reduzir o valor da entrada para a aquisição do carro novo. Outra novidade é que o Banco Central passará a liberar até R$ 18 bilhões em depósitos compulsórios (dinheiro que os bancos são obrigados a recolher à autoridade monetária) para aumentar os recursos para o financiamento dos automóveis.

Texto feito com a contribuição da Ubam e Blog do Planalto