De acordo com o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, os números mostram que Dilma já começa a consolidar sua própria candidatura. Ela caminha para uma consolidação da candidatura junto ao eleitorado.
Na segunda lista, quando é excluído o candidato Ciro Gomes, o governador de São Paulo continua em primeiro com 40,7% das intenções de voto, Dilma em segundo com 28,5% e Marina em terceiro com 9,5%.
No segundo turno, no embate entre Serra e Dilma, Serra sairia na frente com 44% das intenções de voto e Dilma fica com 37,1%. Na disputa do segundo turno entre Serra e Ciro, Serra continua na frente com 47,6% das intenções de voto e Ciro com 31%. Na disputa entre Dilma e Ciro, a ministra fica com 43,3% das intenções de voto e Ciro com 31%.
Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem em quem votariam para presidente, Luiz Inácio Lula da Silva tem 18,7% das intenções de voto, Dilma Rousseff tem 9,5%, Serra tem 9,3%, Aécio Neves tem 2,1%, Martina Silva tem 1,6% e Ciro Gomes, 1,2%. Esta é a primeira vez que Dilma passa Serra na pesquisa espontânea, mas tecnicamente há empate entre os dois candidatos.
Quanto ao índice de rejeição dos candidatos, Serra tem 29,7%, Dilma, 28,4%, Marina tem 27,2% e Ciro, 7,8%.
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre os dias 25 e 29 de janeiro em cinco regiões, 24 estados e 136 municípios.
Dilma vence Serra na pesquisa espontânea
Levantamento CNT/Sensus divulgado hoje mostra que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pela primeira vez ultrapassou numericamente o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na chamada pesquisa espontânea, na qual os entrevistados respondem livremente em quem vão votar, sem a apresentação de uma lista. Na pesquisa espontânea, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que não pode mais concorrer - lidera com 18,7% das intenções de voto, seguido por Dilma, com 9,5%, e Serra, com 9,3%.
No entanto, o técnico do Sensus Ricardo Guedes ressalta que apesar de Dilma estar numericamente à frente de Serra, a situação é de empate técnico. No que tange à rejeição, Dilma tinha em novembro passado um índice de 34,4%, a segunda maior e entre os pré-candidatos. Em janeiro, porém, caiu para 28,4% e passou a ter a menor rejeição entre os presidenciáveis.
Contabilizados os principais números, quem tem menos a comemorar é o pré-candidato Ciro Gomes (PSB). Suas intenções de voto diminuíram no primeiro e segundo turnos e ele foi ultrapassado por Dilma, pela primeira vez, na simulação do segundo turno.
Fonte:Agência Brasil/Agência Estado
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