Na faixa etária dos 18 aos 24 anos, também houve aumento em relação a maio. No mês passado, 35,9% dos jovens entrevistados afirmou que votaria em Dilma. Agora, são 39,8%. Entre os entrevistados que tinham de 25 a 29 anos, a preferência pela candidata permaneceu inalterada: 44% votam nela.

“Dilma vêm crescendo, carregada pelo apoio do presidente Lula. A queda de José Serra é devido ao excesso de críticas. De forma geral, o eleitor não gosta de críticas”, aponta o presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade, se referindo as recentes acusações da campanha demotucano.

Neste mesmo sentido, o cientista político Ricardo Guedes, do Sensus, contou que nos grupos de discussão realizados em todas as regiões brasileiras, uma pergunta é freqüente: “como um candidato pode criminalizar o outro se ele está fazendo bem para a população?”. Ou seja, a estratégia de ataques PSDB-DEM contra o PT não teve o efeito esperado.

O Instituto Sensus realizou duas mil entrevistas, em 136 municípios brasileiros de 24 estados, nas cinco regiões brasileiras, no período de 31 de julho a 2 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.