A decisão dos irmãos Ferreira Gomes, que sempre se mostraram contrários aos planos do partido em lançar o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, à Presidência da República em 2014, alegam que Campos não faz diálogo em suas decisões. Além do fato de defenderem a permanência do PSB na base do governo e do apoio à reeleição da presidenta Dilma.

Os irmãos levam junto consigo um grupo político poderoso formado por 38 prefeitos, dez deputados estaduais, quatro deputados federais e pelo menos 250 vereadores. Segundo Ciro a intenção de Campos em concorrer ao Planalto não trará problemas ao PSB apenas no Estado do Ceará. “O PSB tem seis governadores. Qual deles vai dar palanque exclusivamente para Eduardo? Olha que constrangedora a pergunta!”, ironizou.

Sobre a perda do apoio em um dos Estados mais importantes do Nordeste, Campos teria dito que o momento não era de olhar pelo retrovisor. "Agora é a hora de olhar as entradas no partido. Olhar pra frente, olhar o que o partido ganha de sintonia com a sociedade", afirmou Eduardo Campos.

Texto escrito com informações das agencias e Brasil 247