Virou tragédia para não dizer cômico o rompimento do PMDB puxado pelo vice-presidente, Michel Temer (PMDB) e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tornou frágil a sigla que estava no governo desde antes do golpe 1964.

Entenda

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB), passou o período do golpe de 64 inteiro atuando dos dois lados, dizendo que abrigava os opositores da Aliança Renovadora Nacional (Arena), mudou para PMDB na redemocratização e assumiu a presidência da republica com José Sarney (ex-Arena - PMDB), depois da morte de Tancredo Neves (PSD), mais tarde assumiu a presidência de novo com Itamar Franco (PMDB), depois do Impeachment de Fernando Collor de Melo (PRN), ocupou lugar estratégico nos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e saiu na sequência como vice na chapa da Dilma Rousseff (PT).

Fora do governo e sem controle

Pela primeira vez em muito tempo o PMDB fica fora do governo e sem rumo politico, o vice Michel Temer não esta conseguindo controlar seus parlamentares e o abandono dos cargos deixou a base tão descontente que promoveu um rachada na base que favorece o fim do Impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff que passou a conversar mais com os demais partidos que estão na base governista e queriam sair, como o PP que reafirmou ainda mais sua participação na base que vai favorece a governabilidade do Brasil.

O golpe na democracia planejado pelo PMDB e PSDB, PPS e DEM, que favorece a ocultação da corrupção, tem ido por água abaixo, principalmente pela quantidade de parlamentares das siglas envolvidos nos crimes de desvio de dinheiro publico da Petrobras e Furnas, ocultação de patrimônio, sonegação nos escândalos do HSBC e o recente Panamá Papers.

Uma coisa é certa, os partidos aliados a favor do golpe não contavam com o bom sendo da maioria dos brasileiros, com a volta do Lula, nem com a mídia alternativa e a internet.