Nas oficinas de Educomunicação, facilitadas por Fernanda Freire, militante ambientalista e gestora ambiental, os participantes puderam discutir sobre a importância do uso crítico das ferramentas de comunicação, além da necessidade de valorização de ferramentas alternativas, como os fanzines, que foram produzidos durante as oficinas.

No que diz respeito as Vivências Ecopolíticas, os jovens puderam compartilhar as experiências dos seus coletivos, assim como pensar juntos atividades que integrem as diversas realidades, e que tenham uma pauta em comum. Estes momentos foram facilitados por Gabriela Batista, membro da REJUMA (Rede de Juventude pelo Meio Ambiente do Brasil) e da membro da Rede Ecossocialista e Fernanda Rodrigues, membro da cadeira de Meio Ambiente do CONJUVE (Conselho Nacional de Juventude) e coordenadora do GT de juventude do FBOMS (Fórum Brasileiro de Ong’s e Movimentos Sociais pelo Meio Ambiente e Desenvolvimento), ambas integram o conselho diretor da Alternativa Terrazul.

Ao final das discussões, foi elaborado um plano de ação, com o objetivo de manter uma agenda comum, sistematizada com atividades para o ano de 2011. “A realização do II Encontro foi maravilhosa, pois trocamos experiências e saberes; criamos a RECEJUMA; e vamos formar mais coletivos jovens no Ceará para que possamos coletivamente ajudar a cuidar melhor do meio ambiente.”, afirma Kayo Cordeiro, 16, participante do CJ da cidade de Horizonte, membro da equipe de articulação do encontro.

Rede Cearense de Juventude Pelo Meio Ambiente (RECEJUMA)

Como fruto das discussões do encontro foi criada a Rede Cearense de Juventude pelo Meio Ambiente, RECEJUMA, que tem por objetivo principal fortalecer a articulação dos CJs e dos grupos de Juventude que discutem meio ambiente no estado do Ceará.

Segundo Danrley Cavalcante, 14, “A RECEJUMA será um grande marco na vida de todos os adolescentes e jovens ambientalistas, com olhar critico e protagonistas de um novo Ceará. Temos certeza que essa rede dirá a toda sociedade que a juventude ambientalista tem força e nuca vai se calar”.

A criação da Rede, além de objetivar a articulação do movimento de juventude pelo meio ambiente, pretende ser um espaço de debates e mobilização para ações conjuntas no que tange a questão socioambiental. “A RECEJUMA não pretende ser mais um espaço de manobra política e de disputa, mas sim um movimento sério, combativo e critico. Ela nasce no momento em que a questão ambiental no Ceará está fragilizada, como podemos perceber, nas recentes discussões sobre licença ambiental”, reforçou Ana Laíse, 23, membro do CJ Juventude Terrazul, de Fortaleza, que participa da coordenação colegiada e descentralizada da rede, também composta por integrantes de outras regiões do Ceará.

Fonte:www.alternativaterrazul.org.br