História
A Miséria da Filosofia é uma obra escrita por Karl Marx em 1847, como resposta à obra Filosofia da Miséria de Pierre-Joseph Proudhon. Este livro de Marx é uma crítica meticulosa das ideias de Proudhon sobre economia política e socialismo. Neste artigo, faremos uma análise detalhada da obra, explorando os principais argumentos e conceitos apresentados por Marx.
Contexto histórico da Miséria da Filosofia
Para compreender plenamente a Miséria da Filosofia, é crucial entender o contexto histórico em que foi escrita. Na década de 1840, a Europa estava passando por grandes mudanças sociais e políticas. O capitalismo industrial estava em ascensão, levando a uma crescente exploração da classe trabalhadora. Ideias socialistas e comunistas estavam ganhando popularidade entre os intelectuais e os trabalhadores, que buscavam formas de resistir à exploração capitalista.
Neste cenário, Karl Marx emergiu como uma das figuras mais proeminentes no movimento socialista. Sua crítica profunda do capitalismo e sua defesa apaixonada do comunismo ressoaram entre muitos que buscavam uma alternativa ao sistema econômico dominante.
Resumo da obra
A Miséria da Filosofia é uma resposta direta à obra de Proudhon, na qual Marx critica e desafia as ideias do filósofo francês sobre economia política e socialismo. O livro é dividido em várias seções, cada uma abordando um aspecto específico das teorias de Proudhon.
Crítica da teoria do valor de Proudhon
Uma das críticas mais importantes que Marx faz à Proudhon é sua teoria da filosofia de valor. Proudhon argumentava que o valor das mercadorias era determinado pelo tempo de trabalho necessário para produzi-las. No entanto, Marx contesta essa ideia, argumentando que o valor não é simplesmente determinado pelo trabalho, mas sim pela quantidade de trabalho socialmente necessário. Ele introduz o conceito de "trabalho socialmente necessário" como o padrão pelo qual o valor das mercadorias é medido, destacando a importância das relações sociais de produção na determinação do valor.
Crítica da abolição gradual da propriedade Privada
Outro ponto de divergência entre Marx e Proudhon é a questão da propriedade privada. Proudhon acreditava que a filosofia propriedade privada poderia ser abolida gradualmente por meio de reformas pacíficas, enquanto Marx argumentava que uma revolução proletária era necessária para derrubar o sistema capitalista. Marx via a propriedade privada como a base da exploração capitalista e defendia sua abolição completa como parte da transição para o comunismo.
Crítica da teoria monetária de Proudhon
Além disso, Marx critica a teoria da filosofia monetária de Proudhon. Proudhon via o dinheiro como a causa da exploração e propunha a substituição do dinheiro por notas de crédito baseadas no valor do trabalho. No entanto, Marx argumenta que o dinheiro não é a causa da exploração, mas sim uma expressão dela. Ele destaca que a exploração surge das relações sociais de produção capitalistas, e não do dinheiro em si.
Crítica da visão de Proudhon sobre o Comunismo
Marx também critica a visão de Proudhon sobre o comunismo como um sistema baseado na igualdade de salários. Proudhon acreditava que no comunismo, todos os trabalhadores deveriam receber salários iguais, independentemente do tipo de trabalho que realizassem. No entanto, Marx argumenta que isso não elimina as relações de classe, pois ainda existiria uma divisão entre os que trabalham manualmente e os que trabalham intelectualmente.
Conceitos-Chave
Ao longo de a Miséria da Filosofia, Marx introduz e desenvolve vários conceitos-chave que se tornariam fundamentais para o pensamento marxista posterior.
Materialismo histórico
Uma das contribuições mais importantes de Marx é o conceito de materialismo histórico. Ele argumenta que as condições materiais de produção e as relações sociais de produção são as forças motrizes da história. De acordo com o materialismo histórico, a mudança social ocorre quando há um conflito entre as forças produtivas e as relações de produção existentes.
Luta de classes
Outro conceito-chave é a filosofia da luta de classes. Marx argumenta que a história da humanidade é a história da luta entre classes antagônicas - a burguesia e o proletariado. Ele prevê que essa luta culminará na derrubada do capitalismo pelos trabalhadores e na criação de uma sociedade sem classes.
Abolição da propriedade privada
Marx defende a abolição da propriedade privada como parte da transição para o comunismo. Ele vê a propriedade privada como a base da exploração capitalista e argumenta que sua abolição é necessária para criar uma sociedade verdadeiramente igualitária e livre de exploração.
Comunismo
Por fim, Marx apresenta sua visão do comunismo como uma sociedade sem classes, na qual os meios de produção são propriedade comum e a produção é organizada para atender às necessidades de todos os membros da sociedade.
Entenda que...
A Miséria da Filosofia é uma obra seminal que oferece uma crítica profunda das ideias de Proudhon sobre economia política e socialismo. Marx apresenta uma série de argumentos convincentes e desenvolve conceitos-chave que se tornariam fundamentais para o pensamento marxista posterior. Sua análise das relações sociais de produção, da luta de classes e da necessidade de abolir a propriedade privada continua a ser relevante até os dias de hoje, inspirando gerações de pensadores e ativistas em sua luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
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No dia 15 de agosto de 1961, dois dias depois de fechar a passagem livre entre Berlim Oriental e Ocidental com arame farpado, as autoridades da Alemanha Oriental começaram a construir uma enorme parede, que mais tarde ficaria conhecida como o Muro de Berlim, com o objetivo de bloquear permanentemente o acesso para o Ocidente. Pelos próximos 28 anos, o fortificado Muro de Berlim seria o símbolo mais tangível da Guerra Fria.
Durante o resto de 1961, o Muro de Berlim continuou a crescer em tamanho e, em alguns trechos, consistia em uma série de paredes de concreto de até 15 metros de altura. Elas foram cobertas com arame farpado e vigiadas por torres, metralhadoras e minas.
Na década de 1980, este sistema de paredes e cercas eletrificadas se estendia por 45 quilômetros através de Berlim e 120 quilômetros ao redor de Berlim Ocidental, separando-a do resto da Alemanha Oriental. Os alemães também ergueram uma extensa barreira ao longo da fronteira de mais de 1,3 mil quilômetros entre Alemanha Oriental e Ocidental.
A queda do Muro de Berlim
Em 1989, o regime comunista da Alemanha Oriental foi esmagado pela democratização que varreu a Europa Oriental. Na noite de 9 de novembro de 1989, a Alemanha Oriental anunciou uma flexibilização das restrições de viagens para o Ocidente, e milhares de pessoas exigiram passagem pelo Muro de Berlim. Diante de manifestações crescentes, os guardas de fronteira da Alemanha Oriental abriram as fronteiras. Em 1990, a Alemanha Oriental e Ocidental foram formalmente reunidas
Há 42 anos, em 30 de novembro de 1979, o Pink Floyd lançava a ópera rock The Wall, seu 11° álbum de estúdio e último com a formação clássica da banda.
Seguindo a tendência dos três discos de estúdio anteriores da banda, The Wall é um álbum conceitual, tratando de temas como abandono e isolamento pessoal. O trabalho, no entanto, apresenta um estilo mais duro e teatral do que os lançamentos anteriores, resultado do domínio quase total do baixista Roger Waters sobre a direção criativa do Pink Floyd: lançado como álbum duplo, todas as suas 26 faixas são assinadas pelo músico, que ainda canta em todas - com participações pontuais do guitarrista David Gilmour nos vocais e na co-autoria de algumas canções.
O tecladista Richard Wright, por sua vez, enfrentava uma crise conjugal, agravada por seu problema com drogas, e não contribuía substancialmente com composições do grupo desde Wish You Were Here (1975). Decepcionado pela ausência de colaborações de Rick com o Pink Floyd, Waters expulsou-o da banda durante a produção de The Wall. O tecladista, entretanto, continuou envolvido na gravação do álbum e na posterior turnê promocional do trabalho como um músico pago. The Wall, portanto, foi o último trabalho do Pink Floyd a contar com a participação do quarteto formado por Waters, Wright, Gilmour e Nick Mason.
A ideia por trás de The Wall foi concebida, inicialmente, durante a turnê In The Flesh, em 1977, quando a frustração do baixista e letrista Roger Waters para com seus espectadores tornou-se tão aguda que ele se imaginou construindo um muro entre o palco e o público. O resultado em The Wall é em uma ópera rock centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Waters -- seus medos, traumas, além de algumas características de Syd Barrett. As experiências de vida de Pink começam com a perda de seu pai durante a Segunda Guerra Mundial, e continuam com a ridicularização e o abuso de seus professores, com sua mãe superprotetora e, finalmente, com o fim de seu casamento. Tudo isso contribui para uma auto-imposta isolação da sociedade, representada por um muro metafórico.
A capa é uma das mais simples do Pink Floyd. Contém uma parede de tijolos brancos e nenhum texto. Waters tinha deixado de falar com o designer da Hipgnosis, Storm Thorgerson, alguns anos antes, quando tinha incluído a capa de Animals (1977) em seu livro Walk Away Rene, e The Wall é, portanto, a primeira capa de álbum do Pink Floyd desde The Piper At The Gates Of Dawn (1967) a não ser criada pela agência. Alguns lançamentos incluiriam o famoso letreiro manuscrito do nome da banda e título do álbum pelo cartunista Gerald Scarfe.
Shows da turnê do The Wall
Durante cada show da The Wall Tour, um muro de doze metros de tijolos de cartolina era gradualmente construído entre a banda e o público. Lacunas permitiram que os espectadores vissem várias cenas na história, como animações feitas por Scarfe sendo projetadas nas partes concluídas do muro. Vários personagens da história foram feitos como insufláveis gigantes, incluindo um porco, devidamente equipado com um logotipo composto por martelos cruzados.
Na ocasião de seu lançamento, The Wall dividiu a crítica e preocupou os executivos da gravadora, temendo pelo fracasso de um álbum duplo. O trabalho, no entanto, provou-se um enorme sucesso comercial, atingindo o topo das paradas da Alemanha, Austrália, Áustria, Nova Zelândia, Noruega, Países Baixos, Suécia e Estados Unidos -- permanecendo no #1 da Billboard por 15 semanas --, além do #3 no Reino Unido. O single "Another Brick In The Wall (Part. 2)" também esteve em várias paradas ao redor do mundo.
The Wall é um dos álbuns conceituais mais conhecidos da música e é o segundo disco mais vendido do Pink Floyd, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo -- atrás apenas de Dark Side Of The Moon (1973), com cerca de 50 milhões de unidades vendidas.
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- Pink Floyd “The Wall” completa 30 anos
Em 1969, boatos sobre os Beatles corriam pelo mundo. O rumores diziam que a banda encontrava problemas e que seus membros estavam discordando mais que o normal nas resoluções do grupo. Isso tudo acontecia nos bastidores, embora, na fachada, as coisas parecessem normais.
No começo daquele ano, em 30 de janeiro, os Beatles decidiram fazer um show especial no telhado do prédio da Apple Corps em Londres, Inglaterra. Ele aconteceu há exatos 52 anos e ficou conhecido por ter sido o último concerto em que os membros da banda tocaram juntos - embora eles ainda não soubessem disso na época.
Após quase três anos fora dos palcos, eles voltaram com estilo, fazendo o show no topo do edifício que abrigava a empresa da banda e sua gravadora. Mas, depois de tantos anos, ainda não se sabe de quem foi a ideia. Para o tecladista Billy Preston, que tocou com eles naquele dia, a iniciativa veio de John Lennon.
O Show
Mas porque os icônicos Beatles decidiram fazer um show a céu aberto, com pouco auxílio técnico? Essa ideia, na verdade, já era um desejo dos artistas mesmo antes da decisão de fazer uma apresentação. Eles queriam mostrar para o público uma produção que mostrasse seus processos criativos, sem recursos usados em estúdio.
“Fomos ao telhado para resolver a ideia do show ao vivo, porque era muito mais simples do que ir a qualquer outro lugar; também ninguém nunca fez isso. Então seria interessante ver o que acontecia quando começamos a tocar lá. Foi um bom estudo social”, explicou George Harrison mais tarde.
Estava muito frio em Londres quando John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr subiram ao palco improvisado no topo do edifício. Por volta do meio-dia, eles começaram a tocar, repetindo algumas músicas ao longo do curto show, que contou com uma setlist de apenas cinco músicas.
O público também era pequeno: apenas membros da família dos artistas, incluindo Yoko Ono, a esposa de Lennon, e Maureen Starkey, mulher de Ringo, amigos, a equipe técnica do show e de câmeras, e algumas pessoas que trabalhavam em prédios próximos e subiram rapidamente para seus respectivos terraços.
Na última e quinta música os policiais chegaram, esperaram a musica terminar e na sequencia pararam o show que rendeu a banda de Liverpool o registro histórico da sua última apresentação junto.
Reprodução: Aventuras na história
Na manhã do dia 26 de junho de 1968, estudantes, artistas, religiosos e intelectuais se concentram nas ruas do centro do Rio de Janeiro. Às 14h, iniciam uma passeata com cerca de 50 mil pessoas. Uma hora depois esse número já havia dobrado e os manifestantes ocupam toda a avenida Rio Branco. O ato, que ficaria conhecido como a Passeata dos Cem Mil, foi a maior manifestação de protesto desde o golpe de 1964.
Dias antes, a manifestação fora marcada e imediatamente proibida pela ditadura, que avisou que reprimiria duramente qualquer tentativa dos estudantes de saírem às ruas. Mas os jovens não se intimidaram e confirmaram a passeata. Diante da iminência de um banho de sangue, o regime militar foi obrigado a recuar.
Os manifestantes caminharam pelas ruas do centro do Rio, gritando slogans como “Abaixo a ditadura”, “O povo organizado derruba a ditadura”, “Só povo armado derruba a ditadura”, Libertem nossos presos” e “Abaixo o MEC-Usaid”. Diante das lojas fechadas, os estudantes pediam: “Abram suas portas; quem quebra é a polícia”. Os comerciantes, ao atender aos apelos, eram saudados com aplausos.
Durante a marcha, foi eleita uma comissão de representantes da sociedade civil, que seria recebida pelo general Costa e Silva dias depois. No encontro, o grupo pediu a libertação de estudantes presos, mais verbas para as universidades e mais vagas, o fim da censura e a reabertura do restaurante Calabouço. Nenhuma das reivindicações foi aceita. Por isso, na semana seguinte 60 mil estudantes voltariam a realizar uma passeata no centro do Rio, mas o auge do movimento já havia passado.
A Passeata dos Cem Mil marcou o ápice da reação da sociedade contra o regime, a censura, a violência e a repressão às liberdades. Mais uma vez, a ditadura iria reagir endurecendo o regime, como se veria no final de 1968.
Reprodução: memorialdademocracia.com.br
Fotos: Kaoru/CPDoc
Com uma reputação programada e uma ideologia inquisidora, o governante alemão guiou seu povo por um caminho de mentiras
Um dos mais poderosos pilares do Terceiro Reich na Alemanha foi a propaganda nazista. Pensada por verdadeiros marketeiros, as peças alemãs tinham como objetivo disseminar as ideias defendidas por Hitler.
Nem mesmo o líder nazista escondia seu apreço pelas propagandas criadas durante o regime instaurado na Alemanha. A relação íntima entre Hitler e o universo propagandístico, inclusive, não nasceu na Segunda Guerra Mundial.
Muito mais do que peças desenvolvidas para guiar o povo, a propaganda era usada como uma arma e, por anos, moldou a forma de pensar do povo alemão.
Fake news nazista
Durante toda a Segunda Guerra, Hitler foi vendido como sendo um verdadeiro herói alemão. Das mansões aos becos, o mandante era visto como um militar estratégico, condecorado e mais do que capaz de guiar seus exércitos nas batalhas.
Antes o conflito mundial, no entanto, Adolf era descrito de uma forma bastante diferente. Na verdade, quando mais jovem, o cabo se quer chegava perto das linhas de batalha e trabalhava como mensageiro para o 1º Regimento de Infantaria da Bavária.
"Valente e ousado" segundo a propaganda nazista, Hitler da Primeira Guerra Mundial era tido como solitário e mal sabia manusear uma arma de fogo. Por isso, sofria represálias de outros militares. Nascido em 1889, Adolf foi um aluno de genio ruim, adorado por sua mãe e aspirante a pintor ou arquiteto. Seus planos, no início, nunca rodaram em torno do exército, muito menos da vida militar.
A nova carreira
Ao fim da Primeira Guerra Mundial, o mensageiro viu-se livre do conflito, mas já não queria mais deixar os campos de batalha para trás. Assim, quando foi convocado novamente, viu uma segunda chance aparecer na sua frente.
Após a eclosão da Revolução Bolchevique, diversos setores da Alemanha tentaram instaurar uma revolução na nação, entre 1918 e 1919. De repente, o país estava dividido entre esquerda e direita e um novo comando fora criado em Munique.
Com um ambiente político desequilibrado, um departamento de informação foi criado, a fim de influenciar a sociedade civil e outros partidos. Soldados foram enviados para salas de aula, onde aprenderam a ideologia que logo deveriam ensinar.
Nesta leva de militares treinados como ativistas políticos estava Adolf Hitler, jovem que pegou gosto pela coisa. Agindo secretamente, os soldados eram responsáveis por infiltrar suas ideologias na sociedade e, assim, moldar a opinião pública.
Mentalidade fascista
Com o mais recente cargo no pós-guerra, Hitler foi designado para reeducar soldados em campos de prisioneiros. Foi nesse momento em que a ideologia mais decisiva da história passou a ser cunhada pelo alemão, em setembro de 1919.
De repente, sem quaisquer precedentes, Hitler viu nos judeus um grande inimigo. Nos religiosos e negros, ele enxergava oportunistas que só pensavam em ganhar dinheiro. Assim, eles não deveriam ser tratados como pessoas, mas sim como uma doença que precisava ser erradicada - ele os considerava uma "tuberculose racial".
Para que fosse ouvido, então, Hitler criou um modelo de propaganda nunca antes visto que, de certa forma, definiu os eventos futuros. A persuasão tomou conta e mitos foram criados pelo homem que caçava um inimigo inexistente.
Tudo piorou quando Adolf percebeu o poder dos impérios capitalistas. Para ele, os alemães viraram vítimas de um mal que estava tomando conta do mundo. Assim, a perseguição dos judeus, que também eram capitalistas e comunistas, começou.
Antes de toda essa crise, no entanto, o jovem Hitler não mantinha quaisquer desentendimentos com judeus. Ele foi até condecorado por um nos tempos de mensageiro. As ideias anti-semitas apenas surgiram na propaganda - teóricos como Victor Klemperer e Hannah Arendt, por exemplo, o enxergam como um propagandista.
Os conceitos e ideologias de Hitler, no entanto, ganharam abrangência e foram acatados pela massa. Jornais se enfraqueceram, ao mesmo tempo em que as propagandas nazistas ganharam espaço no que ficou conhecido como Lügenpresse, ou Imprensa falsa - ou, para os mais íntimos, a famosa fake news.
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Reprodução: Aventuras Na História